Foi-se o tempo em que podia-se contar nos dedos os jornais "hemato-premos"
Hoje, dia 18 de junho, a nota conjunta FAB/Marinha informa que novos destroços foram avistados e recolhidos. Apesar da ausência de novidades impactantes, destaque-se a megaoperação das duas armas brasileiras. Um show de competência sob todos os aspectos. Transparente e informativo na medida da imparcialidade, bom senso e respeito à memória das 228 vítimas do vôo da Air France. Oxalá o órgão francês de investigação e análise (BEA) tenha - no mínimo - o mesmo padrão ético e operacional. É o que todos esperam, apesar das primeiras declarações parciais - antes mesmo de quaisquer análises e investigações - de sua principal "otoridade" (?).
Voando baixo I
Você lembra do velho Fokker 27 ? Aquele que fazia vôos ligando capitais ao interior e também os vôos da categoria Vôo Direto ao Centro (VDC), uma espécie de ponte aérea entre os aeroportos centrais do Rio, São Paulo e BH ? Aquele com asas sobre a cabine ? Que chegava ao Santos Dumont com o trem de pouso "raspando" as águas da Baía de Guanabara ?
Pois este velhinho, simpático e histórico avião da Força Aérea Espanhola também (não esqueçamos do útil e eficiente pé-de-boi Hércules) atua nas buscas, na região coberta por Dacar. Sem críticas, apenas saudosismo: toda ajuda é válida e o velho F-27 deve ter lá seus méritos técnicos para este tipo de operação.
Voando baixo II
Nenhum corpo encontrado, nada de caixas-pretas e a grande imprensa (?) deixa a tragédia (afinal, onde o sangue ?) para voltar ao mais novo escândalo político, ao "racha" na F1 (eu, ainda, duvido: B.E. não está lá por ser burro...), ao mais recente imbroglio no Oriente, etc. Como se costuma dizer, vida que segue. Ou não.
No caso em questão, agora completamente suitado, 228 vidas NÃO SEGUEM. Porque caíram, despencaram ao contrário das ações AF/KLM, que começam a diminuir velocidade da queda para que cheguem, novamente, senão à altitude de cruzeiro, pelo menos a uma altitude mais segura em caso de nova (toc toc toc) descompressão (chegaram ao numero expressivo de - 7.8% acumulados na semana, hoje estão em - 5.17%). Vidas perdidas ? Caminhos interrompidos ? Histórias abruptamente encerradas ? Parafraseando Gullar, não cabem no poema. O poema é liberal. O mercado regula...
Hoje, dia 18 de junho, a nota conjunta FAB/Marinha informa que novos destroços foram avistados e recolhidos. Apesar da ausência de novidades impactantes, destaque-se a megaoperação das duas armas brasileiras. Um show de competência sob todos os aspectos. Transparente e informativo na medida da imparcialidade, bom senso e respeito à memória das 228 vítimas do vôo da Air France. Oxalá o órgão francês de investigação e análise (BEA) tenha - no mínimo - o mesmo padrão ético e operacional. É o que todos esperam, apesar das primeiras declarações parciais - antes mesmo de quaisquer análises e investigações - de sua principal "otoridade" (?).
Voando baixo I
Você lembra do velho Fokker 27 ? Aquele que fazia vôos ligando capitais ao interior e também os vôos da categoria Vôo Direto ao Centro (VDC), uma espécie de ponte aérea entre os aeroportos centrais do Rio, São Paulo e BH ? Aquele com asas sobre a cabine ? Que chegava ao Santos Dumont com o trem de pouso "raspando" as águas da Baía de Guanabara ?
Pois este velhinho, simpático e histórico avião da Força Aérea Espanhola também (não esqueçamos do útil e eficiente pé-de-boi Hércules) atua nas buscas, na região coberta por Dacar. Sem críticas, apenas saudosismo: toda ajuda é válida e o velho F-27 deve ter lá seus méritos técnicos para este tipo de operação.
Voando baixo II
Nenhum corpo encontrado, nada de caixas-pretas e a grande imprensa (?) deixa a tragédia (afinal, onde o sangue ?) para voltar ao mais novo escândalo político, ao "racha" na F1 (eu, ainda, duvido: B.E. não está lá por ser burro...), ao mais recente imbroglio no Oriente, etc. Como se costuma dizer, vida que segue. Ou não.
No caso em questão, agora completamente suitado, 228 vidas NÃO SEGUEM. Porque caíram, despencaram ao contrário das ações AF/KLM, que começam a diminuir velocidade da queda para que cheguem, novamente, senão à altitude de cruzeiro, pelo menos a uma altitude mais segura em caso de nova (toc toc toc) descompressão (chegaram ao numero expressivo de - 7.8% acumulados na semana, hoje estão em - 5.17%). Vidas perdidas ? Caminhos interrompidos ? Histórias abruptamente encerradas ? Parafraseando Gullar, não cabem no poema. O poema é liberal. O mercado regula...